Com 54 anos e a
população estimada em mais de 222 mil habitantes, segundo dados da Pesquisa
Distrital por amostra de domicílios, Taguatinga Norte enfrenta vários problemas de infraestrutura.
A péssima manutenção
do asfalto e a falta de políticas voltadas para escoamento pluvial são alguns
dos impasses com os quais lidam os moradores. Apesar de ter um dos maiores centros
comerciais do Distrito Federal, a cidade não conta com políticas de acessibilidade.
A dificuldade de locomoção e as enchentes causadas pelas chuvas dificultam a
passagem das pessoas que saem do trabalho e passam pela Comercial Norte de
Taguatinga, todos os dias.
Segundo a moradora Neide Silva, os maiores problemas enfrentados pela população estão relacionados com os estacionamentos e os resultados das chuvas.
“Especificamente na Comercial Norte, o grande problema é a calçada dos comércios cheias de buracos e muita
sujeira. É bem complicado para o pedestre. Motoristas também sofrem, o asfalto
ao longo da comercial é de má qualidade, daqueles que choveu ganhou buraco”,
destacou Neide.
Além desses
problemas, as pessoas têm que dividir a calçada, de aproximadamente 2m de
largura, com o comércio local.
Ainda de acordo com Neide, a cidade não conta
com uma infraestrutura adequada para a quantidade de pessoas e
veículos.
“Acredito que a cidade não foi nem planejada. Taguatinga está
caótica. É muito carro para pouco espaço, além de comportar um comércio que
ultrapassa a capacidade da satélite e entope as vias comerciais de veículos e
pedestres que não têm infraestrutura adequada. Infelizmente, tudo isso afeta
diretamente a qualidade de vida dos moradores de Taguatinga”, disse.
Não só os moradores,
mas o comercio local também é atingido pelos problemas.
Ainda de acordo com Neide, o espaço pequeno entre o estacionamento e as
lojas prejudica o trabalho e a passagem dos pedestres.
“Atrapalha o trabalho,
pois a quantidade de pessoas que passa aqui durante o dia é muito grande. As
vezes esbarramos nas pessoas, quando tentamos vender. Temos que dividir o
espaço, no ‘empurra, empurra’ mesmo”, contou Neide.
Segundo o site do Governo
do Distrito Federal, serão construídos 14 mil metros de calçadas e rampas de
acessibilidade. Além das obras, a administração regional prometeu 12 novos
estacionamentos na cidade.
Confira as entrevistas: